Voto, direito das mulheres e eleições 2018
Passando pelo setor infantil de uma livraria, em busca de um presente de aniversário, dei de cara com o livro "Grandes Mulheres que mudaram o mundo". Fiquei encantada e adquiri um para mostrar a Maria Eduarda tantas mulheres inspiradoras. Mulheres que mostravam que lugar de mulher é aonde ela quiser.
Maria quis ler o livro fora de ordem. Uma das primeiras personagens que Maria Eduarda escolheu foi Emmeline Pankhurst, justamente pela questão da luta pelo voto feminino. Não tenho dúvidas que a relação da escolha da Maria tem relação com momento que estamos vivendo. Tempos de eleição. Vire e mexe eu converso com ela sobre nosso cenário atual.
O que a surpreendeu mesmo foi saber como a conquista do voto feminino é recente. Ela viu casos de países em que mulheres só puderam votar em anos posteriores ao seu nascimento (2011). Inclusive, falamos da Arábia Saudita, local que mulheres só puderam votar depois do nascimento da sua irmã (2015). Ela ficou de boca aberta. Não é uma metáfora. Foi real. Ela ficou chocada. Conversamos sobre o filme Os sufragistas que eu assisti há poucos meses. Diariamente temos conversado sobre os direitos das mulheres e como as coisas foram conquistadas tão bravamente, com tanta luta.
No Brasil de 2018 ( não o do século passado ou retrasado), como não lembrar da frase de Simone de Beauvoir com o fascismo batendo a porta?
"Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida".
Maria quis ler o livro fora de ordem. Uma das primeiras personagens que Maria Eduarda escolheu foi Emmeline Pankhurst, justamente pela questão da luta pelo voto feminino. Não tenho dúvidas que a relação da escolha da Maria tem relação com momento que estamos vivendo. Tempos de eleição. Vire e mexe eu converso com ela sobre nosso cenário atual.
O que a surpreendeu mesmo foi saber como a conquista do voto feminino é recente. Ela viu casos de países em que mulheres só puderam votar em anos posteriores ao seu nascimento (2011). Inclusive, falamos da Arábia Saudita, local que mulheres só puderam votar depois do nascimento da sua irmã (2015). Ela ficou de boca aberta. Não é uma metáfora. Foi real. Ela ficou chocada. Conversamos sobre o filme Os sufragistas que eu assisti há poucos meses. Diariamente temos conversado sobre os direitos das mulheres e como as coisas foram conquistadas tão bravamente, com tanta luta.
No Brasil de 2018 ( não o do século passado ou retrasado), como não lembrar da frase de Simone de Beauvoir com o fascismo batendo a porta?
"Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida".
E a gente fala mais sobre feminismo. Esse feminismo que muita gente hoje em dia ainda desconhece, e que é mais simples de explicar do que fritar um ovo mas mais duro de aceitar que uma pedra. A busca nos permite inspirar e fortalecer meninas para alcançar seu espaço devido, seu reconhecimento devido e seu respeito devido. Seja em casa, na diretoria de grandes empresas, nos submarinos, nas escolas, nos aviões ou até mesmo, fora do planeta.
#Elenão
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