Você atende as expectativas de seus filhos?
Já começo esse texto respondendo a pergunta. Não. Eu não atendo as expectativas das minhas filhas. Cacete, isso dói! Dói porque apesar de nunca ter aceitado capa e discurso de super mãe, eu quero ser a melhor mãe para as minhas filhas. Meu lado racional sabe que eu sou, que eu faço o que posso 90% do tempo mas meu lado emocional se prende aos 10% que não faço.
Eu não sei se vocês já se livraram da tal culpa materna, aquela que existe pra nos fazer enxergar que não somos "boas" o suficiente. Culpa é uma coisa meio tola mas meio inevitável. Hoje em dia, quando ela bate por aqui, espanto com vassoura. No entanto, sou sempre reflexiva com relação a ela. Explico, claro. Será que a gente consegue atender 100% as expectativas dos filhos? Ou 70%, ou 50%? Será que a gente pode dar mais do que dá?
Filho quer muita coisa mas tirando todos os pedidos materiais, a maioria só quer duas coisas: tempo e atenção. Cacete! Como isso é caro e difícil! Ouvir que falta tempo e atenção é uma facada no peito, aquelas culpas enormes que te puxam pelo pé. Tempo é tão precioso que eu sinto que durmo e acordo no trabalho e é quase isso mesmo. Como a grande maioria das mulheres desse país. 12h fora de casa, pra voltar e cuidar do dever de casa e das crianças, Cuidar nem sempre é lido com atenção. A atenção que eles buscam é do brincar. Como a gente reaprende o gosto de brincar? Ainda estou descobrindo.
Soma tudo isso a maternidade solo com 99% do tempo, dedicação e comprometimento com você. Nos 10% que não sou a melhor mãe do mundo muitas vezes só tô tentando sobreviver, ter sanidade mental, respirar e desligar um pouco. E aí, a gente fica 100% conectada e faz tudo pelo celular e estamos todos, mães e filhas presas por essa telinha.
As expectativas? Eu tenho várias que envolvem minhas filhas diretamente mas elas só tem duas: tempo e atenção. As vezes eu acho que não é justo comigo toda a pressão. Tenho certeza que não é justo com elas. Quem atinge o equilíbrio? Quem zera essa balança de tempo e atenção x trabalho, problemas, dinheiro, casa, todo dia ou vamos lá, todo fim de semana?
Não é uma reclamação efetiva. Foi um só um desabafo reflexivo. Será que a lembrança da infância que vai ficar é que minha mãe nunca tinha tempo pra mim?
Eu não sei se vocês já se livraram da tal culpa materna, aquela que existe pra nos fazer enxergar que não somos "boas" o suficiente. Culpa é uma coisa meio tola mas meio inevitável. Hoje em dia, quando ela bate por aqui, espanto com vassoura. No entanto, sou sempre reflexiva com relação a ela. Explico, claro. Será que a gente consegue atender 100% as expectativas dos filhos? Ou 70%, ou 50%? Será que a gente pode dar mais do que dá?
Filho quer muita coisa mas tirando todos os pedidos materiais, a maioria só quer duas coisas: tempo e atenção. Cacete! Como isso é caro e difícil! Ouvir que falta tempo e atenção é uma facada no peito, aquelas culpas enormes que te puxam pelo pé. Tempo é tão precioso que eu sinto que durmo e acordo no trabalho e é quase isso mesmo. Como a grande maioria das mulheres desse país. 12h fora de casa, pra voltar e cuidar do dever de casa e das crianças, Cuidar nem sempre é lido com atenção. A atenção que eles buscam é do brincar. Como a gente reaprende o gosto de brincar? Ainda estou descobrindo.
Soma tudo isso a maternidade solo com 99% do tempo, dedicação e comprometimento com você. Nos 10% que não sou a melhor mãe do mundo muitas vezes só tô tentando sobreviver, ter sanidade mental, respirar e desligar um pouco. E aí, a gente fica 100% conectada e faz tudo pelo celular e estamos todos, mães e filhas presas por essa telinha.
As expectativas? Eu tenho várias que envolvem minhas filhas diretamente mas elas só tem duas: tempo e atenção. As vezes eu acho que não é justo comigo toda a pressão. Tenho certeza que não é justo com elas. Quem atinge o equilíbrio? Quem zera essa balança de tempo e atenção x trabalho, problemas, dinheiro, casa, todo dia ou vamos lá, todo fim de semana?
Não é uma reclamação efetiva. Foi um só um desabafo reflexivo. Será que a lembrança da infância que vai ficar é que minha mãe nunca tinha tempo pra mim?
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