Reflexão: o que de melhor te trouxe a maternidade?
Essa semana, essa pergunta surgiu num grupo materno. A resposta mais obvia a ela é que o filho em si é o melhor da maternidade. No entanto, imagina que você tem que escolher outra coisa que não seja a cria.
Então, martela aqui....o que de melhor te trouxe a maternidade?
A maternidade trouxe faísca, foi pólvora de transformação. Me transformou nessa "metamorfose ambulante". Na certeza que "nada sei" e que há muito que ser discutido e aprendido.
A maternidade me trouxe um novo olhar ao mundo, ao outro. Me tornei mais crítica, mais atenta, mais ouvinte. A dor do outro me comove mais. Os preconceitos me incomodam muito mais. Me transforma no papel de aprendiz ao invés de educadora. A desconstrução tem sido meu objetivo pra que o exemplo ensine as minhas filhas mais que as palavras.
A maternidade me trouxe mais paciência e espera. Ao mesmo tempo, me tornou mais intolerante. Hoje não me calo mais. Hoje eu entendo que calar diante de algo opressor é dar força a ele, é tolerar o que não deve ter tolerado nunca. De contra partida, a paciência as vezes tão distante, é muito maior do antes de me tornar mãe. O mundo tem pressa mas como diz a música do Lenine, Eu me recuso faço hora vou na valsa.
A maternidade me trouxe o empoderamento. Me tornou mais feminista e me mostra a cada dia que não basta as palavras, é hora de ir a luta de verdade. O processo de tudo isso dentro de mim está engatinhando como um bebê que sai do colo da mãe. O empoderamento me deu força, me tornou mais sincera e me fez capaz de acreditar que posso fazer o que eu quiser. Mostrou que há um longo caminho nesta sociedade machista para criar duas meninAs.
A maternidade me mostrou que só vale a pena viver a dois quando os dois querem. Apesar dos percalços da vida, seguir e evoluir junto é muito bom. Melhor que um casamento que dure pra sempre, hoje o bom é ser feliz enquanto houver amor. Descobrir que se ama depois de muitos anos juntos é gostoso. Perceber que o parceiro da vida se transforma como você é mais gostoso ainda.
A maternidade me mostrou que acima da solidão há novas pessoas que agregam na sua história. Que dar adeus a outras é essencial. Mostrou que tudo bem não ficar para sempre. A caminhada faz parte da vida. Umas só passam, outras ficam por um tempo e tudo bem, quando chega a hora de ir embora. Parece clichê mas é difícil porém, necessário.
A maternidade me trouxe aceitação, auto estima indiferente do momento do meu corpo. Porque minhas filhas me ensinaram que eu sou linda e não há ninguém nesse mundo que me enxerga melhor que elas. O amor próprio faz milagre e o ato de lidar bem com seu corpo se faz a cada dia. Tarefa diária. É uma libertação. Quem vai decidir sobre meu corpo, sou eu.
A maternidade aumentou a minha espiritualidade. Me trouxe a certeza que mudar de idéia faz parte da vida e para crescer é preciso ter empatia e aceitar que nossas inumerosas falhas precisam ser sempre revistas. A busca não é pela perfeição mas pelo verdadeiro melhor que podemos dar.
A maternidade me trouxe o amor e do amor brotou tudo isso. Por que amor é melhor que adubo em terra seca. Amor é força, empoderamento, poder e fé.
Então, martela aqui....o que de melhor te trouxe a maternidade?
A maternidade trouxe faísca, foi pólvora de transformação. Me transformou nessa "metamorfose ambulante". Na certeza que "nada sei" e que há muito que ser discutido e aprendido.
A maternidade me trouxe um novo olhar ao mundo, ao outro. Me tornei mais crítica, mais atenta, mais ouvinte. A dor do outro me comove mais. Os preconceitos me incomodam muito mais. Me transforma no papel de aprendiz ao invés de educadora. A desconstrução tem sido meu objetivo pra que o exemplo ensine as minhas filhas mais que as palavras.
A maternidade me trouxe mais paciência e espera. Ao mesmo tempo, me tornou mais intolerante. Hoje não me calo mais. Hoje eu entendo que calar diante de algo opressor é dar força a ele, é tolerar o que não deve ter tolerado nunca. De contra partida, a paciência as vezes tão distante, é muito maior do antes de me tornar mãe. O mundo tem pressa mas como diz a música do Lenine, Eu me recuso faço hora vou na valsa.
A maternidade me trouxe o empoderamento. Me tornou mais feminista e me mostra a cada dia que não basta as palavras, é hora de ir a luta de verdade. O processo de tudo isso dentro de mim está engatinhando como um bebê que sai do colo da mãe. O empoderamento me deu força, me tornou mais sincera e me fez capaz de acreditar que posso fazer o que eu quiser. Mostrou que há um longo caminho nesta sociedade machista para criar duas meninAs.
A maternidade me mostrou que só vale a pena viver a dois quando os dois querem. Apesar dos percalços da vida, seguir e evoluir junto é muito bom. Melhor que um casamento que dure pra sempre, hoje o bom é ser feliz enquanto houver amor. Descobrir que se ama depois de muitos anos juntos é gostoso. Perceber que o parceiro da vida se transforma como você é mais gostoso ainda.
A maternidade me mostrou que acima da solidão há novas pessoas que agregam na sua história. Que dar adeus a outras é essencial. Mostrou que tudo bem não ficar para sempre. A caminhada faz parte da vida. Umas só passam, outras ficam por um tempo e tudo bem, quando chega a hora de ir embora. Parece clichê mas é difícil porém, necessário.
A maternidade me trouxe aceitação, auto estima indiferente do momento do meu corpo. Porque minhas filhas me ensinaram que eu sou linda e não há ninguém nesse mundo que me enxerga melhor que elas. O amor próprio faz milagre e o ato de lidar bem com seu corpo se faz a cada dia. Tarefa diária. É uma libertação. Quem vai decidir sobre meu corpo, sou eu.
A maternidade aumentou a minha espiritualidade. Me trouxe a certeza que mudar de idéia faz parte da vida e para crescer é preciso ter empatia e aceitar que nossas inumerosas falhas precisam ser sempre revistas. A busca não é pela perfeição mas pelo verdadeiro melhor que podemos dar.
A maternidade me trouxe o amor e do amor brotou tudo isso. Por que amor é melhor que adubo em terra seca. Amor é força, empoderamento, poder e fé.
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