Contrate um homem? - nossos rótulos no mercado de trabalho

Mulheres sofrem diariamente com a sociedade machista e misógina que nos persegue, nos humilha, nos rebaixa, nos violenta e nos mata. Mesmo com toda essa guerra que travamos rotineiramente para termos nossas vozes ouvidas e nossos corpos respeitados, seguimos em muitos casos, não acolhendo uma mulher do nosso lado.

A sociedade nos ensina que nós, mulheres,  não somos confiáveis, que somos estressadas, que somos raivosas (em especial perto do período menstrual), que somos emocionalmente instáveis. Alimenta sentimentos de competição de uma mulher contra a outra. Nos incentiva a comparar nossos corpos, nossos gostos e nossas personalidades. 

Se você olhar pro mercado de trabalho, isso não muda muito. Mesmo em ambientes aonde as mulheres predominam, sempre surgem desejos de contratarmos mais "homens". 

Por que desejamos tanto isso? Obviamente, porque essa competição e essa insinuação de instabilidade emocional nos leva a fazer discursos que sugerem que um homem não teria "defeitos característicos" femininos, que homens são mais focados no trabalho que mulheres, que homens estão mais disponíveis.

Mulheres não são recrutadas para cargos de alta gerência que envolve liderança de times e decisões estratégicas.
Mulheres enfrentam jornadas puxadas e dobradas, em casa e no trabalho. 
Mulheres tem dificuldade de retornar ao trabalho após licença maternidade. 
Mulheres são demitidas por serem mães. 
Mulheres não se recolocam facilmente no mercado, principalmente após a maternidade.

Então, mulheres,vamos estar unidas.
Vamos escolher dar as oportunidades a mulheres
Vamos escolher lutar juntas e não uma contra a outra. Já basta a sociedade que luta contra nós.
Vamos nos apoiar.
Vamos deixar a competição de lado.
Não há mudança sem atitude.
Não há igualdade sem grito.
Não há mulher forte, empoderada e segura se todas não estiverem fortes, empoderadas e seguras.
Que a coletividade seja nosso braço forte
Que a sororidade nos mova.





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