Vamos fugir deste lugar chamado terrible two (3,4,5....)

Filhos são uma delícia por natureza. Seus beijinhos, seus abraços, seus "te amo", suas palavras fofas. O coração se aquece fácil, fácil. Ser mãe já é outra questão. Meu Deus, por que é tão complicado educar uma criança? Já me falaram que se está fácil é porque não está educando. Eu não acredito muito. Será que tem que ser complexo assim ou só é assim porque a gente fica sobrecarregada? Bem, assunto para outro post porque esse papo é longo.

Minha filha mais nova fofa, linda, apertável fez 2 aninhos recentemente.Vamos falar de terrible two? Não ria aí, amiga do outro lado da tela, o momento é crítico. Ou não tão crítico assim afinal, eu já vivi os 3,4,5,6 anos com a mais velha. Talvez o terrible two não termine nunca. O que muda é a idade e a dificuldade cada vez maior de lidar até chegar ao ponto "hard".

Sei que muitas mães não gostam desses rótulos, acham que acabam definindo as crianças e de certa forma, eles fazem exatamente isso. No entanto, em muitos momentos é reconfortante saber que é uma fase (fase????) e que vai passar e que não há nada de errado com seu bebezinho. O fato é que a gente fala de "terrible two" mas a maternidade nos bota a prova desde o positivo na tirinha. A gente lida com as descargas emocionais, para de beber, tem a barriga acariciada por qualquer um que acha que nós viramos patrimônio público. Sentimos dor nas costas, dor no quadril, dor no trabalho de parto, círculo de fogo ou vamos ao céu porque tossimos pós cesareana. Depois o bebê não mama, o bebê não dorme, o bebê chora e chora mais um pouco. Aí chega o primeiro aninho e ficamos encantadas com tanta fofura mas eles voltam a mamar como recém nascidos, seguem sem dormir, seguem jogando as coisas no chão. Então, por que a gente fala tanto do terrible two se na verdade, Meu Deus, como essas crianças dão trabalho!!!!

Nessa fase começam os gritos de "Nãoooooooooo", o se jogar no chão com o corpo mole igual gelatina, a repetição do "quero isso" seguido pelo "não quero mais isso", os tapas (inclusive na cara). E aí, a gente só lembra do Shank cantando: "Vamos fugir deste lugar, baby"! A gente promete para si mesma que vai abrir aquela porta, sair e não olhar para trás. Não é falta de vontade não. Ela bate, vai embora, bate novamente. A gente começa a aprender a lidar com aquela criança que está crescendo, que está descobrindo como associar choro e gritos (para nos enlouquecer ?) para se expressar.

De repente, um dia passa, como tudo na vida de todo ser humano. Vivemos dessas fases, desses momentos. Pena que com bebês dura pouco. Logo chega os 3 anos por aí e junto com essa idade tão linda, vem o threenager. Daqui a um ano, a gente volta a falar dele.

Fonte: https://www.keepcalm-o-matic.co.uk/p/i-can-t-keep-calm-i-m-in-my-terrible-two-s/

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